Os games mais polêmicos já feitos
Qualquer formato de mídia e entretenimento pode ser polêmico e controverso, desde livros de RPG até filmes. E, obviamente, os games também são conhecidos por causarem vários tipos de polêmicas. Há jogos que envolem sexo, drogas, violência extrema... alguns cruzam a barreia do bom gosto, como o Rapelay – um jogo japonês cujo objetivo do protagonista é estuprar mãe e filha (particularmente, eu nunca joguei, então não posso dar uma opinião mais apurada) – e outros causam frisson em somente alguns países. Às vezes pelos motivos mais estranhos...
Alguns títulos fazem parte da história dos jogos eletrônicos por causarem um reboliço enorme – claro, isto independe do jogo ser bom ou ruim, o foco é o tipo de conteúdo que o jogo trata e não se ele consegue desenvolver este conteúdo de forma satisfatória para o jogador.
games que causaram algum tipo de polêmica entre o governo ou a sociedade. Alguns deles levaram a banimentos ou criação de regras, como a faixa etária dos games. A violência também não precisa ser somente sangue, ela pode acontecer pr meio de racismo, machismo, etc. Vamos em ordem alfabética, afinal o primeiro da lista poderia ser o jogo que inventou violência nos games ou o que levou isto ao extremo:
BioShock – 2007
Matar ou não matar criancinhas para colocar as mãos em um precioso material genético? Pois é, nos Estados Unidos há uma crescente discussão acerca das escolhas morais que os games proporcionam e o estopim para o questionamento foi BioShock.
Bully – 2006/2008
E a Rockstar consegue de novo... games controversos são com ela mesma e, desta vez, ela resolveu colocar a escola no centro do picadeiro. Os críticos de game dizem que Bully faz com que a violência nas escolas pareça algo trivial. Claro, outras coisas chamam a atenção, como a possibilidade do herói ter relações homossexuais (nunca entendi qual o problema com isso); o professor de educação física ser um tarado e maníaco sexual. O Brasil baniu Bully em 2008: é proibido o comércio, a importação e a disponibilidade do jogo. A multa para quem vender o jogo é de mil reais, e a decisão foi tomada pela juíza gaúcha Flávia Mendes Rabelo.
Carmageddon – 1997
Lembra desse? O game de atropelamentos mais famosos de todos os tempos ganhou uma versão diferenciada em países como a Alemanha – ao invés de pessoas, você podia assassinar zumbis e outros seres de ficção. Outros países, como a Austrália, acharam que o jogo era para maiores de 15 (e não 18) anos, e pronto. No Brasil... adivinha? Sim, foi banido.
Counter-Strike – 1999
Outro game da série: proibido no Brasil porque nosso governo é burro a beça. Olha só, a proibição de Counter-Strike aqui se deu por conta do mapa brasileiro do game. Claro, o mapa que se passa em uma favela no Rio foi criado por um fã e não existe no título propriamente dito. Mas, como o Brasil é mostrado (por um fã) de forma “feia, boba e cabeça de minhoca”, então tivemos que banir este estrupício da natureza. Nossos filhos não vêem violência no Rio, a não se que um game mostre para eles. Não é óbvio?
Custer's Revenge – 1982
Se você acha que esta coisa de games mexerem com temáticas como estupro é novidade, pense de novo. O mote de Custer´s Revenge, lançado para Atari era que o protagonista (caubói) escapasse de ataques indígenas para alcançar uma bela índia e bem... você entendeu. Claro, o game sofreu um milhão de processos, por grupos que afirmavam que seu conteúdo era racista e machista.
Death Race - 1976
O primeiro dos games de corrida em que seu objetivo é atropelar as pessoas. Os pontos são acumulados dependendo de quantas pessoas acabam mortas. Pois é, e o game é de 1976, gente! Basicamente, a comunidade ficou tão alvoroçada que a produção do game teve que acabar.
Doom – 1993
Além de firmar o gênero de tiro em primeira pessoa e popularizar os jogos em rede, Doom também é considerado um dos primeiros games a conter violência extrema. Com imagens de assassinatos, sangue e demônios, o game foi citado por diversas igrejas como objeto do demônio e chegou a ser considerado um “simulador de assassinatos em série”. A polêmica voltou a ficar em alta depois do genocídio em Columbine High Scool, em 1999, quando os assassinos adolescentes se afirmaram fãs do game e planejaram o crime dizendo que seria parecido com Doom. Muitas famílias chegaram a processar o jogo.
Duke Nukem 3D – 1996
Strippers explodidas, montanhas de palavrões e defecamento na cabeça de alienígenas = tríade para controvérsia. Existia uma senha para bloquear todo este conteúdo sanguinolento, mas os pais não sabiam que ela existia. No Brasil, o c caso foi pior: em 3 de novembro de 1999, um estudante Mateus da Costa Meira, assassinou três pessoas no cinema, que passava o filme Clube da Luta. Ele foi condenado a 120 anos de prisão, e, em depoimentos citou Duke Nukem 3D – o game tem um cinema na sua primeira fase. O jogo já tinha sido lançado há quatro anos, mas foi proibido.
Ethnic Cleansing – 2002
O game baseia-se em uma limpeza de etnias e foi criado por uma organização neo-nazista. Isto é, o jogador deve matar todo o tipo de negro e latino que ele encontrar pela frente, até chegar ao sistema de metrôs, onde o foco é o genocídio de judeus. No final, você encontra o Centro de Controle Judaico e descobre que Ariel Sharon planeja dominar o mundo. Ele é o chefão final do game.
Everquest - 1999
Bom... Everquest é o típico RPG online... Mas o Brasil baniu o game – vale contar que ele não existe oficialmente em território nacional. Nossos gloriosos políticos resolveram que o game pode ser prejudicial à juventude porque elas podem acabar “viciadas” e, para completar, você pode fazer escolhas boas e ruins. Isto é, a possibilidade de fazer escolhas “malignas” é algo que um game não pode ter! Imagina, ninguém nunca faria escolhas ruins na vida, não fossem os games mostrarem que isto existe no mundo.
Grand Theft Auto: San Andreas – 2004
Todo mundo já sabia que a série GTA contava com homicídios, atropelamentos, prostitutas e mais. O caso que ficou famoso em San Andreas foi um modo chamado Hot Coffee. No games, CJ, o protagonista, levava as garotas para o quarto e tudo que o jogador podia ouvir eram alguns gritos e gemidos. Agora, com a modificação, você podia brincar com seu próprio simulador de sexo (com direto a apertar botões no ritmo certo). Claro, redes mais “ingênuas” como o Wall-Mart pararam de vender o game e muitos pais processaram a produtora do game. Para eles, seus filhos ficaram traumatizados com a cenas de sexo.
Killer 7 – 2005
A trama de Killer 7 envolve um assassino de 60 anos que pode se manifestar em sete personalidades no mundo real, cada uma com características distintas, como modus operandi (leia-se jeito de matar). Eles também podem coletar o sangue das vítimas para curar os seus ferimentos. O game foi condenado por ter forte violência, cenas de sexo e diálogos pesados.
Left Behind: Eternal Forces – 2006
Aqui você pode detonar e matar todas as pessoas que não acreditam em Cristo. Sim, isso mesmo! Você deve encontrar o anticristo e transformar todos em seu caminho. Quem se recusa, toma bala.
Leisure Suit Larry – 1987
O primeiro game de Larry saiu em 1987 para PC. Sua fórmula era bem simples: o game descrevia o ambiente e suas ações deveriam ser escritas, como “open door”. Larry é um virgem de 40 anos que viaja para um resort atrás de garotas. A produtora, Sierra, tinha medo de fazer muita propaganda do produto, pois algumas lojas já tinham se recusado a vender o game. O conteúdo adulto de procura de sexo acabou se tornando uma formúla de sucesso e o primeiro game chegou a vender mais de 250 mil cópias.
Manhunt 2 – 2007
Manhunt 2 é do mau, é distorcido, é ultra-violento. Eu adorei e morri de medo. Por conta das cenas de execuções terríveis, seu objetivo é assassinar as pessoas da pior maneira que encontrar, o game foi banido de vários países e sofreu processos nos Estados Unidos. Sufocamentos com sacos plásticos, uso de assessórios para arrancar membros... quão maior a criatividade, maior a pontuação.
Mortal Kombat – 1992
Antes de Mortal Kombat, Street Fighter dominava a cena de jogos de luta, e a Midway, desenvolvedora, sabia muito bem como chocar as pessoas. Primeiramente, os caras digitalizaram atores de verdade e possibilitaram um avanço enorme em termos de gráficos, depois colocaram sangue (você tinha que desabilitá-lo em uma tela de código, mas ele estava lá), e adicionaram os Fatalities. Por conta disso, Mortal Kombat foi um dos games citados em uma sessão do congresso norte-americano em 1993 para a criação da ESBR, uma organização que impõem a classificação de uma faixa etária indicativa para games.
Night Trap – 1992
Este é um caso de muito barulho por nada. Um grupo de garotas vai para uma inocente (mesmo) festa do pijama na casa do Sr. e da Sra. Martin, que tem, aparentemente, uma família norte-americana normal. Uma das meninas é vampira e o game começa a pegar fogo daí. Night Trap também foi parar no congresso (na mesma sessão de Doom) e muita gente disse que o game era vergonhoso, ultra-violento, nojento, e que ele encorajava prender e matar mulheres. Ué, mas seu objetivo é exatamente salvar as garotas. Hm??!! Não dá pra entende, certo?
Postal – 1997
O jogo de tiro se baseia em uma mecânica diferenciada (até então): não basta sobreviver à fase, mas é necessário matar uma certa porcentagem de NPCs em cada mapa. O game era tão violento que foi proibido na Austrália e na Nova Zelândia. Também não ajudou que o game foi nomeado por conta de uma série de homicídios cometidos por carteiros descontentes nas décadas de 1980 e 1990.
Resistance: Fall of Man – 2006
Calma, o problema aqui não é a quantidade de tiros, mas o uso da imagem de uma igreja. A Manchester Cathedral aparece em meio a alienígenas e sangue, sem permissão, e a Igreja da Inglaterra não ficou muito feliz em perceber isso. Eles pediram um documento de desculpas público e, também, que o game fosse retirado das prateleiras. A Sony realmente pediu as tais desculpas públicas, mas disse que um conto de ficção não tem nada a ver com os “problemas contemporâneos de Manchester”.
Rule of Rose – 2006
Jogo de terror psicológico e bem pesado, causou controvérsia em diversos países por conta do uso da violência e de um roteiro que se utilizada de sexualidade entre meninas pequenas. Foi banido na Itália, quando o prefeito de Roma Walter Veltroni disse que “as crianças tem o de serem protegidas da violência”. Uma revista italiana chegou a dizer que para vencer o jogo você deve enterrar uma menininha viva.
Fonte: Debate MTV
Qualquer formato de mídia e entretenimento pode ser polêmico e controverso, desde livros de RPG até filmes. E, obviamente, os games também são conhecidos por causarem vários tipos de polêmicas. Há jogos que envolem sexo, drogas, violência extrema... alguns cruzam a barreia do bom gosto, como o Rapelay – um jogo japonês cujo objetivo do protagonista é estuprar mãe e filha (particularmente, eu nunca joguei, então não posso dar uma opinião mais apurada) – e outros causam frisson em somente alguns países. Às vezes pelos motivos mais estranhos...
Alguns títulos fazem parte da história dos jogos eletrônicos por causarem um reboliço enorme – claro, isto independe do jogo ser bom ou ruim, o foco é o tipo de conteúdo que o jogo trata e não se ele consegue desenvolver este conteúdo de forma satisfatória para o jogador.
games que causaram algum tipo de polêmica entre o governo ou a sociedade. Alguns deles levaram a banimentos ou criação de regras, como a faixa etária dos games. A violência também não precisa ser somente sangue, ela pode acontecer pr meio de racismo, machismo, etc. Vamos em ordem alfabética, afinal o primeiro da lista poderia ser o jogo que inventou violência nos games ou o que levou isto ao extremo:
BioShock – 2007
Matar ou não matar criancinhas para colocar as mãos em um precioso material genético? Pois é, nos Estados Unidos há uma crescente discussão acerca das escolhas morais que os games proporcionam e o estopim para o questionamento foi BioShock.
Bully – 2006/2008
E a Rockstar consegue de novo... games controversos são com ela mesma e, desta vez, ela resolveu colocar a escola no centro do picadeiro. Os críticos de game dizem que Bully faz com que a violência nas escolas pareça algo trivial. Claro, outras coisas chamam a atenção, como a possibilidade do herói ter relações homossexuais (nunca entendi qual o problema com isso); o professor de educação física ser um tarado e maníaco sexual. O Brasil baniu Bully em 2008: é proibido o comércio, a importação e a disponibilidade do jogo. A multa para quem vender o jogo é de mil reais, e a decisão foi tomada pela juíza gaúcha Flávia Mendes Rabelo.
Carmageddon – 1997
Lembra desse? O game de atropelamentos mais famosos de todos os tempos ganhou uma versão diferenciada em países como a Alemanha – ao invés de pessoas, você podia assassinar zumbis e outros seres de ficção. Outros países, como a Austrália, acharam que o jogo era para maiores de 15 (e não 18) anos, e pronto. No Brasil... adivinha? Sim, foi banido.
Counter-Strike – 1999
Outro game da série: proibido no Brasil porque nosso governo é burro a beça. Olha só, a proibição de Counter-Strike aqui se deu por conta do mapa brasileiro do game. Claro, o mapa que se passa em uma favela no Rio foi criado por um fã e não existe no título propriamente dito. Mas, como o Brasil é mostrado (por um fã) de forma “feia, boba e cabeça de minhoca”, então tivemos que banir este estrupício da natureza. Nossos filhos não vêem violência no Rio, a não se que um game mostre para eles. Não é óbvio?
Custer's Revenge – 1982
Se você acha que esta coisa de games mexerem com temáticas como estupro é novidade, pense de novo. O mote de Custer´s Revenge, lançado para Atari era que o protagonista (caubói) escapasse de ataques indígenas para alcançar uma bela índia e bem... você entendeu. Claro, o game sofreu um milhão de processos, por grupos que afirmavam que seu conteúdo era racista e machista.
Death Race - 1976
O primeiro dos games de corrida em que seu objetivo é atropelar as pessoas. Os pontos são acumulados dependendo de quantas pessoas acabam mortas. Pois é, e o game é de 1976, gente! Basicamente, a comunidade ficou tão alvoroçada que a produção do game teve que acabar.
Doom – 1993
Além de firmar o gênero de tiro em primeira pessoa e popularizar os jogos em rede, Doom também é considerado um dos primeiros games a conter violência extrema. Com imagens de assassinatos, sangue e demônios, o game foi citado por diversas igrejas como objeto do demônio e chegou a ser considerado um “simulador de assassinatos em série”. A polêmica voltou a ficar em alta depois do genocídio em Columbine High Scool, em 1999, quando os assassinos adolescentes se afirmaram fãs do game e planejaram o crime dizendo que seria parecido com Doom. Muitas famílias chegaram a processar o jogo.
Duke Nukem 3D – 1996
Strippers explodidas, montanhas de palavrões e defecamento na cabeça de alienígenas = tríade para controvérsia. Existia uma senha para bloquear todo este conteúdo sanguinolento, mas os pais não sabiam que ela existia. No Brasil, o c caso foi pior: em 3 de novembro de 1999, um estudante Mateus da Costa Meira, assassinou três pessoas no cinema, que passava o filme Clube da Luta. Ele foi condenado a 120 anos de prisão, e, em depoimentos citou Duke Nukem 3D – o game tem um cinema na sua primeira fase. O jogo já tinha sido lançado há quatro anos, mas foi proibido.
Ethnic Cleansing – 2002
O game baseia-se em uma limpeza de etnias e foi criado por uma organização neo-nazista. Isto é, o jogador deve matar todo o tipo de negro e latino que ele encontrar pela frente, até chegar ao sistema de metrôs, onde o foco é o genocídio de judeus. No final, você encontra o Centro de Controle Judaico e descobre que Ariel Sharon planeja dominar o mundo. Ele é o chefão final do game.
Everquest - 1999
Bom... Everquest é o típico RPG online... Mas o Brasil baniu o game – vale contar que ele não existe oficialmente em território nacional. Nossos gloriosos políticos resolveram que o game pode ser prejudicial à juventude porque elas podem acabar “viciadas” e, para completar, você pode fazer escolhas boas e ruins. Isto é, a possibilidade de fazer escolhas “malignas” é algo que um game não pode ter! Imagina, ninguém nunca faria escolhas ruins na vida, não fossem os games mostrarem que isto existe no mundo.
Grand Theft Auto: San Andreas – 2004
Todo mundo já sabia que a série GTA contava com homicídios, atropelamentos, prostitutas e mais. O caso que ficou famoso em San Andreas foi um modo chamado Hot Coffee. No games, CJ, o protagonista, levava as garotas para o quarto e tudo que o jogador podia ouvir eram alguns gritos e gemidos. Agora, com a modificação, você podia brincar com seu próprio simulador de sexo (com direto a apertar botões no ritmo certo). Claro, redes mais “ingênuas” como o Wall-Mart pararam de vender o game e muitos pais processaram a produtora do game. Para eles, seus filhos ficaram traumatizados com a cenas de sexo.
Killer 7 – 2005
A trama de Killer 7 envolve um assassino de 60 anos que pode se manifestar em sete personalidades no mundo real, cada uma com características distintas, como modus operandi (leia-se jeito de matar). Eles também podem coletar o sangue das vítimas para curar os seus ferimentos. O game foi condenado por ter forte violência, cenas de sexo e diálogos pesados.
Left Behind: Eternal Forces – 2006
Aqui você pode detonar e matar todas as pessoas que não acreditam em Cristo. Sim, isso mesmo! Você deve encontrar o anticristo e transformar todos em seu caminho. Quem se recusa, toma bala.
Leisure Suit Larry – 1987
O primeiro game de Larry saiu em 1987 para PC. Sua fórmula era bem simples: o game descrevia o ambiente e suas ações deveriam ser escritas, como “open door”. Larry é um virgem de 40 anos que viaja para um resort atrás de garotas. A produtora, Sierra, tinha medo de fazer muita propaganda do produto, pois algumas lojas já tinham se recusado a vender o game. O conteúdo adulto de procura de sexo acabou se tornando uma formúla de sucesso e o primeiro game chegou a vender mais de 250 mil cópias.
Manhunt 2 – 2007
Manhunt 2 é do mau, é distorcido, é ultra-violento. Eu adorei e morri de medo. Por conta das cenas de execuções terríveis, seu objetivo é assassinar as pessoas da pior maneira que encontrar, o game foi banido de vários países e sofreu processos nos Estados Unidos. Sufocamentos com sacos plásticos, uso de assessórios para arrancar membros... quão maior a criatividade, maior a pontuação.
Mortal Kombat – 1992
Antes de Mortal Kombat, Street Fighter dominava a cena de jogos de luta, e a Midway, desenvolvedora, sabia muito bem como chocar as pessoas. Primeiramente, os caras digitalizaram atores de verdade e possibilitaram um avanço enorme em termos de gráficos, depois colocaram sangue (você tinha que desabilitá-lo em uma tela de código, mas ele estava lá), e adicionaram os Fatalities. Por conta disso, Mortal Kombat foi um dos games citados em uma sessão do congresso norte-americano em 1993 para a criação da ESBR, uma organização que impõem a classificação de uma faixa etária indicativa para games.
Night Trap – 1992
Este é um caso de muito barulho por nada. Um grupo de garotas vai para uma inocente (mesmo) festa do pijama na casa do Sr. e da Sra. Martin, que tem, aparentemente, uma família norte-americana normal. Uma das meninas é vampira e o game começa a pegar fogo daí. Night Trap também foi parar no congresso (na mesma sessão de Doom) e muita gente disse que o game era vergonhoso, ultra-violento, nojento, e que ele encorajava prender e matar mulheres. Ué, mas seu objetivo é exatamente salvar as garotas. Hm??!! Não dá pra entende, certo?
Postal – 1997
O jogo de tiro se baseia em uma mecânica diferenciada (até então): não basta sobreviver à fase, mas é necessário matar uma certa porcentagem de NPCs em cada mapa. O game era tão violento que foi proibido na Austrália e na Nova Zelândia. Também não ajudou que o game foi nomeado por conta de uma série de homicídios cometidos por carteiros descontentes nas décadas de 1980 e 1990.
Resistance: Fall of Man – 2006
Calma, o problema aqui não é a quantidade de tiros, mas o uso da imagem de uma igreja. A Manchester Cathedral aparece em meio a alienígenas e sangue, sem permissão, e a Igreja da Inglaterra não ficou muito feliz em perceber isso. Eles pediram um documento de desculpas público e, também, que o game fosse retirado das prateleiras. A Sony realmente pediu as tais desculpas públicas, mas disse que um conto de ficção não tem nada a ver com os “problemas contemporâneos de Manchester”.
Rule of Rose – 2006
Jogo de terror psicológico e bem pesado, causou controvérsia em diversos países por conta do uso da violência e de um roteiro que se utilizada de sexualidade entre meninas pequenas. Foi banido na Itália, quando o prefeito de Roma Walter Veltroni disse que “as crianças tem o de serem protegidas da violência”. Uma revista italiana chegou a dizer que para vencer o jogo você deve enterrar uma menininha viva.
Fonte: Debate MTV
Última edição por karbom em Sex Jun 12, 2009 2:24 am, editado 1 vez(es)